Conheça 21 corretoras de investimentos com as menores taxas para você começar a investir

Conheça 21 corretoras de investimentos com as menores taxas para você começar a investir

Para que você possa comprar e vender ações na bolsa de valores B3, é necessário que você tenha uma conta aberta em alguma das várias corretoras de investimentos credenciadas junto à CVM (Comissão de Valores Mobiliários).  As corretoras possibilitam que você tenha acesso ao mercado de capitais, atuando como intermediárias nas negociações de compra e venda de ativos. Por isso, tanto as corretoras, quanto a B3, cobram uma série taxas para realizar a intermediação, negociação e custódia desses ativos. Na bolsa de valores são negociados inúmeros valores mobiliários, que vão desde ações, cotas de fundos, títulos de renda fixa, até contratos futuros de juros, moedas e commodities agrícolas. Aqui no Sócio de Valor, nosso objetivo é sempre investir em ativos de valor, visando o longo prazo para construção de patrimônio. Portanto, o foco desse artigo serão as taxas cobradas envolvendo títulos públicos adquiridos por meio do Tesouro Direto, e as ações e fundos imobiliários negociados em bolsa. Além disso, serão consideradas apenas as operações normais, onde a compra e a venda de um ativo ocorrem em dias diferentes. Desse modo, as operações especulativas de curto prazo (daytrade) envolvendo esses ativos, não serão abordados nesse conteúdo. Vamos conferir então, quanto custa investir através das principais corretoras brasileiras e o que você deve levar em consideração no momento de escolher a sua corretora. Corretoras de investimentos: custos para você investir A primeira é a taxa de corretagem que remunera a corretora pelos serviços prestados e é cobrada sobre cada operação de compra ou venda de ativos. Essa cobrança pode se dar através de um valor fixo ou um percentual sobre o total negociado. A segunda taxa cobrada pela corretora é a taxa de custódia, descontada mensalmente em razão da guarda das ações do investidor na CBLC. Atualmente, a maioria das corretoras zeraram a sua cobrança junto aos clientes pessoa física que possuem aplicações inferiores a R$ 300 mil. Inclusive muitas delas deixaram de cobrar até mesmo a taxa de corretagem. No caso dos Títulos Públicos, todas as corretoras listadas também eliminaram a cobrança da taxa de custódia. Vejamos agora as corretoras de investimentos com as menores taxas para você operar. Os valores apresentados são apenas para as operações realizadas pelo próprio investidor através do home broker. Em dispositivos móveis, a tabela de corretoras é melhor visualizada na posição horizontal. Corretoras de Investimentos Corretoras Corretagem Ações (lote padrão) Corretagem Fundos Imobiliários Taxa de Custódia Ações / FIIs Taxa de Custódia Tesouro Direto Taxa Zero Taxa Zero Taxa Zero Taxa Zero Taxa Zero Taxa Zero Taxa Zero Taxa Zero Taxa Zero Taxa Zero Taxa Zero Taxa Zero Taxa Zero Taxa Zero Taxa Zero Taxa Zero Taxa Zero Taxa Zero Taxa Zero Taxa Zero Taxa Zero Taxa Zero Taxa Zero Taxa Zero Taxa Zero Taxa Zero Taxa Zero Taxa Zero Taxa Zero Taxa Zero Taxa Zero Taxa Zero R$ 4,90 Taxa Zero Taxa Zero Taxa Zero R$ 4,90 Taxa Zero Taxa Zero Taxa Zero R$ 4,50 Taxa Zero Taxa Zero Taxa Zero R$ 6,98 Taxa Zero Taxa Zero Taxa Zero R$ 1,99 Taxa Zero Taxa Zero Taxa Zero R$ 11,90 (lote padrão) / R$ 4,90 (lote fracionário) Taxa Zero Taxa Zero Taxa Zero Taxa Zero até Dez/2021. Em 2022 R$ 7,00 por ordem Taxa Zero Taxa Zero Taxa Zero 0,1% do volume operado, limitado a R$7,50 por ordem Taxa Zero Taxa Zero Taxa Zero A partir de R$ 0,99 a R$ 2,90 por ordem, conforme plano Taxa Zero Taxa Zero Taxa Zero De R$ 4,50 até R$ 0,25, conforme quantidade de ordens Taxa Zero Taxa Zero Taxa Zero R$ 5,00 pelo App Santander e R$ 9,90 no home broker R$ 5,00 pelo App Santander e R$ 9,90 no home broker Taxa Zero Taxa Zero R$ 4,90 + 0,02% do valor movimentado na operação Taxa Zero Taxa Zero Taxa Zero R$ 4,49 + 0,02% por ordem Taxa Zero Taxa Zero Taxa Zero Fonte: Site das corretoras – Data: 20/07/2021 Como você pôde ver, várias corretoras zeraram suas taxas, o que facilitou bastante o acesso principalmente aos ativos de renda variável. No entanto, você ainda terá que arcar com os custos cobrados pela B3, tanto nas operações de ações e fundos imobiliários, quanto nas de títulos públicos no Tesouro Direto. Dessas cobranças não há como escapar. Veja abaixo os percentuais cobrados do investidor sobre o valor negociado: Ativos Negociação Liquidação Total Ações / Fundos Imobiliários 0,0050% 0,0250% 0,0300% Já sobre o total de Títulos Públicos (Tesouro Selic, Tesouro IPCA e/ou Pré-Fixados) a B3 cobra 0,25% a título de taxa de custódia. Essa cobrança ocorre no primeiro dia útil dos meses de janeiro e julho. Lembrando que investimentos no Tesouro Selic, até o valor de R$ 10 mil ficam isentos dessa cobrança. Como escolher sua corretora de investimentos? Para facilitar a sua escolha, listei alguns pontos que você deve ficar atento no momento de escolher a sua corretora: Confirme se a corretora está cadastrada na CVM; Cheque a reputação da instituição no mercado; Verifique todos os custos; Teste o atendimento ao cliente (telefone, e-mail e chat); e Veja se a plataforma é amigável e fácil de usar. Você pode abrir conta em mais de uma corretora para fazer suas comparações, uma vez que você não pagará nada por isso.  Assim você pode conhecer o que cada corretora oferece e aproveitar o melhor de cada uma.  Atualmente o processo de abertura de conta nas corretoras de investimentos é bastante simples. Tudo é feito pela internet. Basta você acessar o site da corretora escolhida e seguir alguns passos: preencher dados pessoais e informações sobre renda e patrimônio; informar uma conta corrente em seu nome; anexar RG e comprovante de residência; responder algumas perguntas para definir seu perfil de investidor; e definir uma senha e uma assinatura eletrônica para validar suas transações no home broker (ambiente virtual da sua corretora onde você mesmo realiza as suas operações sem a necessidade de um operador). Dependendo da corretora, a aprovação do seu cadastro pode ser efetivada em poucas horas ou alguns dias.

Como investir em fundos imobiliários: o guia completo

Como investir em fundos imobiliários: o guia completo

Antes de começarmos a falar sobre como investir em fundos imobiliários, eu gostaria de lhe fazer uma pergunta: você saberia me dizer qual é o principal negócio da rede de restaurantes McDonald’s? De cara você poderia me responder que é a venda de lanches, não é mesmo?  Ou quem sabe ainda, o recebimento de royalties pagos por seus franqueados. Sim, você tem razão. Tudo isso faz o McDonald’s ganhar dinheiro. Mas você deve estar se perguntando, o que McDonald’s e hambúrgueres tem haver com o tema do nosso artigo? Tudo bem, você já vai entender! O que você precisa saber quando falamos da empresa dos “Arcos Dourados”, é que os seus negócios vão muito além de um sistema de franquias de lanchonetes que vendem hambúrgueres. A verdade é que o McDonald’s além de ser uma das marcas mais valiosas do mercado, é também uma das maiores empresas imobiliárias do mundo.  Sim, eu disse empresa imobiliária. Tudo isso começou lá na década de 50, quando Ray Kroc conheceu os irmãos McDonald’s e transformou uma pequena lanchonete no modelo de fast-food que conhecemos hoje.  Na época, mesmo após a implantação do conceito de franquias e o crescente sucesso do negócio, a empresa estava sem fluxo de caixa e não conseguia crescer, devido principalmente às baixas taxas de royalties cobradas dos franqueados. Mas a maior dificuldade era encontrar franqueados que tivessem capital suficiente para comprar um terreno e construir um restaurante da franquia. Esse era o modelo adotado até então. Foi Harry Sonnerboard, um especialista em finanças e que mais tarde viria a se tornar o primeiro presidente do McDonald’s, que mostrou a Ray que a saída seria adquirir os terrenos e alugá-los diretamente aos franqueados para que instalassem ali a sua franquia.  Esse foi o ponto de virada e o início de um dos maiores cases de sucesso no mundo empresarial. Investindo em imóveis Hoje, 60 anos depois, a empresa é dona de todos os terrenos onde seus mais de 36 mil restaurantes estão localizados. Só para você ter uma ideia, desse total, 30 mil são lojas franqueadas. Isso quer dizer que são milhares de franqueados gerando uma receita anual na casa de bilhões de dólares apenas em aluguéis. Agora imagine só você recebendo mensalmente um fluxo de aluguel como esse. Veja, não estou dizendo para você sair comprando terrenos para construir casas ou prédios para alugar.  Mesmo porque isso exigiria um capital inicial muito elevado, condição esta que nem todo mundo possui.  Além disso, concentrar recursos num único tipo de ativo nunca é recomendável, principalmente para o pequeno investidor. Mas se você se interessou pela ideia de receber rendimentos mensais baseados em aluguéis, mas não tem tanto dinheiro guardado para comprar uma dúzia de imóveis de uma só vez, não se preocupe.  Vou lhe mostrar uma forma bem mais fácil e acessível de investir em imóveis: os fundos imobiliários. Com eles você pode começar a comprar um imóvel inteiro ou pequenas partes de diferentes imóveis com apenas R$ 100 e ainda receber um valor mensal em forma de rendimentos. Então se você quer saber como esse tipo de investimento funciona, continue comigo e logo você vai entender. Ah… e se você quer conhecer mais sobre a história do McDonald’s, recomendo que leia o livro “Fome de Poder” de Ray Kroc.  O que são fundos imobiliários (FIIs)?  Os fundos imobiliários, também conhecidos como FIIs, são fundos de investimento constituídos em regime de condomínio fechado e instituídos pela Lei 8.668/93 que dispõe sobre a sua constituição e o seu regime tributário. Os FIIs realizam a captação de recursos através da venda de cotas aos investidores que desejam investir em ativos imobiliários, porém sem ter que arcar com as obrigações geradas por um imóvel físico. Esses recursos são utilizados para a aquisição de imóveis prontos ou em construção, ou ainda para a compra de títulos ligados ao setor imobiliário. Todo fundo possui um regulamento  que define a sua política de investimento.  Dessa forma, um fundo pode decidir que irá adquirir apenas imóveis prontos para locação e gerar renda através do recebimento de aluguéis, por exemplo. A vantagem dos fundos imobiliários é a possibilidade de se investir em imóveis, sem precisar dispor de muito dinheiro para começar.  É um investimento em imóveis com características de renda variável. Os  FIIs negociam suas cotas na bolsa de valores da mesma forma como se negociam as ações, sofrendo oscilações de mercado e realizando o pagamento de dividendos, que no caso dos fundos imobiliários, são chamados de rendimentos. Os fundos imobiliários podem ser criados com uma data limite para acabar (prazo determinado), que é o caso dos FIIs de desenvolvimento para venda, que realizam a captação de recursos, a construção do imóvel e liquidam o fundo após a venda da última unidade. O mais comum na bolsa de valores são os FIIs com prazo indeterminado, que não expressam em seu regulamento uma data específica para acabar. Esses fundos investem em imóveis para locação e/ou recebíveis imobiliários. Tipos de fundos imobiliários O mercado divide os fundos imobiliários em três grandes categorias: fundos de tijolos, fundos de papel e os fundos de fundos, também chamados de “FOFs”. Fundos de tijolos A maioria dos fundos imobiliários atua na aquisição de imóveis prontos para a geração de renda, que nesse caso, ocorre por meio da locação e posterior recebimento de aluguéis. Existem também fundos imobiliários que atuam na compra e venda de imóveis para lucrar com a sua valorização, e outros que optam pela construção total dos imóveis visando a venda ou aluguel das edificações. Veja quais são os principais tipos de imóveis presentes nos fundos imobiliários: Fundos de papel Os fundos imobiliários de papel investem em sua maioria em títulos de renda fixa  lastreados em imóveis.  São títulos imobiliários como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), Letras de Crédito Imobiliário (LCI) ou Letras Hipotecárias (LH) que pagam uma determinada taxa fixa mais um indexador como a Selic ou IPCA.  Mas isso não quer dizer que estes fundos imobiliários, assim como os fundos

Warren Buffett: 11 ensinamentos sobre investimentos do maior investidor do mundo

Warren Buffett: 11 ensinamentos sobre investimentos do maior investidor do mundo

Encontre uma ótima empresa com uma ótima administração e compre ações a um preço sensato. Depois mantenha-se fiel a ela a todo custo. Warren Buffett Você com certeza em algum momento já ouviu falar do mega investidor Warren Buffett, que construiu sua fortuna no mercado financeiro investindo em ações. Nascido na cidade de Omaha, no estado de Nebraska, Estados Unidos, em 30 de agosto de 1930, hoje  além de filantropo, é o principal acionista, CEO e presidente do conselho da Berkshire Hathaway, empresa responsável pela gestão de seus investimentos em outras companhias. Também conhecido como o “Oráculo de Omaha”, Buffett era apenas um garoto com 11 anos de idade, quando comprou suas três primeiras ações de uma empresa chamada Cities Service Preferred, ao preço de US$ 38 cada uma.   Hoje, 80 anos depois, seu patrimônio é estimado em US$ 101,3 bilhões, sendo considerado pela revista Forbes, uma das pessoas mais ricas do mundo. Conhecido por sua estratégia de “value investing”, ele sempre investiu com base no valor intrínseco das empresas e não apenas no preço das ações negociadas em bolsa.  Essa prática surgiu nos seus tempos de estudo na Columbia Business School, onde foi aluno de Benjamin Graham, considerado seu grande mentor. E hoje gostaria de compartilhar com você algumas das principais ideias que compõem a estratégia de investimento, daquele que é considerado pelo mercado financeiro, uma lenda do mundo dos investimentos. O texto deste artigo é composto por trechos extraídos do livro de James Pardoe, chamado “Os Princípios de Investimento de Warren Buffett”. Trata-se de um compilado dos principais (na minha opinião) ensinamentos de Warren Buffett que selecionei entre vários outros apresentados no livro. O autor James Pardoe é advogado-chefe da Pardoe & Associates e um dos mais destacados seguidores de Warren Buffett. Convido você a conhecer agora, um pouco da visão e do jeito Warren Buffett de investir. Opte pela simplicidade em lugar da complexidade Ao investir, opte pelo mais simples. Faça o que é fácil e óbvio. Não tente desenvolver respostas complicadas para perguntas complicadas. Muita gente acredita que investir na bolsa é algo complexo e que uma pessoa comum não pode ser bem-sucedida sem ter conhecimentos de economia, domínio de fórmulas matemáticas complicadas ou acesso a programas sofisticados para monitorar cotações, gráficos, tendências, etc. Mas Warren Buffett mostrou que isso é um mito. Ele só investe em empresas fáceis de entender, sólidas e que têm uma explicação elementar para o seu sucesso. A essência da filosofia de Buffett está na sua simplicidade.  Não queira se apoiar em recursos como fórmulas matemáticas, previsões e movimentações de curto prazo no mercado ou gráficos baseados em cotações e volumes. Para Buffett, a complexidade só tende a atrapalhar. Lembre-se que o grau de dificuldade não conta nos investimentos. Procure empresas duradouras com modelos de negócios previsíveis e com bons fundamentos. E não se esqueça que as estratégias de Buffett lhe proporcionaram resultados extraordinários justamente por ele pensar dessa forma simples. Tome suas próprias decisões de investimento Não dê ouvidos a corretores, analistas ou especialistas. Vire-se sozinho. Warren Buffett acredita que qualquer pessoa é capaz de investir com sucesso sem depender de corretores ou qualquer outro profissional do mercado financeiro.  Na verdade, esses profissionais promovem a crença de que investir é algo complicado demais para uma pessoa comum porque isso é bom para o negócio deles. A maioria dos profissionais ignora a filosofia básica de Buffett e adotam práticas de investimento complexas e de utilidade duvidosa, utilizando todo tipo de ferramenta e técnica exótica. Para assumir o controle financeiro do seu futuro, você deve investir em valor. Para começar você deve ter em mente alguns conceitos: Adquira conhecimento básico de contabilidade e dos mercados financeiros. Conheça também o que pensam Benjamin Graham, Charlie Munger e é claro, Warren Buffett. Desenvolva uma certa dose de ceticismo, em relação aos corretores e consultores de investimentos, uma vez que estes têm interesses próprios que não necessariamente visam o seu bem-estar financeiro em primeiro lugar. A compreensão das ideias e práticas de Warren Buffett vai lhe proporcionar um código de conduta que você poderá seguir sozinho, sem precisar dos serviços de um profissional. Desenvolva o temperamento adequado Deixe que as outras pessoas reajam exageradamente ao mercado, mantenha-se calmo enquanto elas se desesperam e você sairá ganhando. Apesar de ser simples e clara, a filosofia de investimento de Warren Buffett não é fácil de ser posta em prática.  Depois de compreendê-la, o próximo passo é desenvolver o temperamento adequado para ser um investidor sólido, o que significa permanecer calmo em todos os momentos. É preciso ter o estado de espírito certo ao lidar com os reveses inevitáveis que podem afetar suas participações acionárias.  Quando as coisas dão errado, firmeza e equilíbrio são essenciais. Mas ter o temperamento adequado também quer dizer que você deve ficar calmo quando o mercado acionário está subindo vertiginosamente e as pessoas à sua volta agem de forma gananciosa e eufórica.   Além disso, lembre-se: Permaneça fiel a ótimas empresas. Não se deixe levar pelo efeito “manada”, tanto para entrar, quanto para sair do mercado. Adquira ações de boas empresas e segure-as por um longo tempo. Conheça a si mesmo. Não compre uma ação se você não puder suportar a perda da metade do seu valor. Tenha paciência e disciplina para permanecer fiel a empresas com princípios administrativos e financeiros sólidos. Nunca tome uma decisão de investimento por causa dos outros. Não dê atenção às dicas quentes de gurus da bolsa ou seja lá quem for. Buffett afirma que, para obter sucesso no mercado, você precisa do tipo de temperamento que o ajude a enfrentar tempestades e a continuar fiel a seus planos de longo prazo. Se conseguir ficar tranquilo enquanto os outros à sua volta estiverem em pânico, você poderá vencer. Seja paciente Tenha em mente um prazo de dez anos e não de dez minutos. Se você não está preparado para ficar com determinada ação durante uma década, nem pense em comprá-la. Você já sabe que Warren Buffett começou seus

Análise de ações: os principais métodos utilizados pelo mercado

Análise de ações: os principais métodos utilizados pelo mercado

Você provavelmente deve estar se perguntado como a análise de ações pode ajudá-lo. Bem, eu posso dizer que a maior dúvida dos investidores iniciantes é decidir quais ações comprar. E é aqui que a análise de ações pode lhe ajudar. Para analisar uma ação é necessário que você conheça os principais métodos que o mercado utiliza. Existem duas formas de analisar um ativo: a análise fundamentalista e a análise técnica . A primeira opção, a análise fundamentalista avalia as condições econômico-financeiras e o setor de atuação da companhia. Já a análise técnica, se guia por preços e volumes de negociação sem necessariamente considerar a qualidade da empresa. Vejamos então como se comportam cada uma das análises. Análise técnica ações A análise técnica utilizada no mercado financeiro, tem como base a Teoria de Dow, criada em 1884 pelo jornalista Charles Dow. Ele foi o fundador do Wall Street Journal e também dá nome ao principal índice de ações dos Estados Unidos, o Índice Dow Jones. A principal ideia da Teoria de Dow é que as oscilações no preço dos ativos apontam as tendências do mercado. Basicamente, ele afirma que através da análise do movimento histórico de um ativo, pode-se determinar uma tendência. Seguindo essa linha, a  análise técnica, também chamada de análise gráfica, utiliza gráficos históricos baseados em movimentos de preços de um período de tempo, para identificar padrões, avaliar o comportamento das ações e traçar tendências futuras. Além disso, a análise técnica não leva em conta a qualidade do ativo ou a lucratividade da empresa. O que realmente importa é a variação dos preços das ações. A análise gráfica pode ser utilizada para analisar qualquer tipo de ativo negociado na bolsa de valores. Principais gráficos utilizados na análise gráfica de ações Os principais gráficos que os traders utilizam para entender a evolução do preço de uma ação num período de tempo são: Na prática o candlestick é o gráfico mais utilizado na análise técnica, pois ele indica o movimento de um ativo num período de tempo. Ele é chamado de candlestick, devido ao formato das barras se parecerem com velas (candles). Indicadores da análise técnica Além de entender os principais gráficos para avaliar o comportamento dos preços dos ativos, o trader também precisa dominar os indicadores da análise técnica para identificar os pontos de compra e venda.  Confira os principais indicadores utilizados pelos traders: A análise técnica, apesar de ser um tipo de análise bastante utilizada e divulgada no mercado, traz consigo alguns riscos. A começar pela presunção de que é possível antever o comportamento de um ativo baseado apenas em seu histórico. Acredito que no mercado financeiro, o desempenho passado do preço de uma ação, torna-se praticamente irrelevante quando comparado às questões práticas da empresa, como produtividade, geração de caixa ou endividamento. Além disso, outro ponto a se considerar é que a ampla divulgação da análise técnica torna-se muito lucrativa para os intermediários do mercado, como as corretoras e a própria B3. Esses agentes lucram a cada operação realizada, logo, quanto mais transações, mais retorno para eles. É o famoso conflito de interesse. Se você prestar atenção, as corretoras oferecem carteiras recomendadas, empréstimos para alavancagem, ferramentas de análise, salas de análise online, cursos de trading, entre outros. Certamente, é uma variedade de produtos e serviços para estimular as operações especulativas de curto prazo, como por exemplo o day trade (operação iniciada e concluída no mesmo dia). Elas fazem com que você gire os seus recursos e pague mais taxas. Isso sem contar a necessidade de recolhimento de impostos e a probabilidade de você cometer erros nas suas decisões de compra e venda, que a depender do volume negociado, pode lhe trazer grandes perdas. Análise fundamentalista de ações A análise fundamentalista tem como objetivo estudar os fundamentos de uma empresa, tais como a sua receita, os lucros, o endividamento, entre outros.  Também são considerados na análise os fatores microeconômicos, que são aqueles que podem estar ligados a uma empresa ou setor. A avaliação da gestão e da governança corporativa, os preços de insumos de produção e a análise da concorrência são bons exemplos. Além disso, variáveis macroeconômicas, relacionadas à economia em geral e que impactam as empresas de um determinado país, também devem fazer parte da análise. Neste caso podemos citar as taxas de juros, inflação, câmbio e desemprego.  Os principais documentos financeiros utilizados na análise fundamentalista são: São estes documentos que servirão de base para os investidores definirem os indicadores de desempenho, preço e valorização, ou simplesmente, identificar boas empresas para se investir, a depender da estratégia de investimento adotada.   A análise fundamentalista e as estratégias de investimento A análise fundamentalista não é na sua essência uma estratégia de investimento, e sim, uma ferramenta de apoio na seleção de ativos financeiros. Existem duas estratégias clássicas que são as mais utilizadas pelos investidores e que se apoiam na análise fundamentalista: o Value Investing e o Buy and Hold. Value Investing O Value Investing é uma estratégia de investimento muito conhecida no mercado e que foi criada pelo americano Benjamin Graham, considerado o mentor do investidor Warren Buffet.. Essa estratégia consiste na compra de ações cujos os preços não refletem o real valor da empresa, valor este chamado de valor intrínseco e que determina o preço justo da ação.  E a partir dos fundamentos, são calculados uma série de indicadores que determinarão o potencial da ação, bem como seu preço justo. Veja alguns dos principais indicadores utilizados pelo Value Investing: Seu foco é na valorização das ações, não importando o prazo de investimento. Teoricamente, uma vez alcançado o suposto preço justo, o investidor poderá negociar as suas ações. Buy and Hold Uma segunda estratégia que utiliza os fundamentos na seleção de empresas é o Buy and Hold (comprar e segurar). Ou seja, essa abordagem tem como objetivo comprar ações de boas empresas sempre pensando no longuíssimo prazo e mantê-las na carteira enquanto entregarem valor.  O Buy and Hold é a opção mais utilizada pelos investidores que possuem como objetivo principal

Como investir em ações: o guia completo para você iniciar seus investimentos

Como investir em ações: o guia completo para você iniciar seus investimentos

A primeira coisa que você deve ter em mente quando decide investir em ações, é que você está se tornando sócio de empresas reais. Essas empresas estão inseridas em diferentes mercados e sofrem influências de agentes diversos, tais como clientes, fornecedores, concorrentes e governos. Além disso, o fato das ações serem negociadas em bolsa de valores, faz com que elas estejam expostas as reações e emoções daqueles que as negociam, o que torna o mercado de capitais bastante volátil. Por isso, se você quiser entrar nesse mercado, você precisa entender o seu funcionamento, aprender os principais conceitos e adotar uma mentalidade de investimento que privilegie o longo prazo. E antes de tomar qualquer decisão referente a investimentos, você precisa organizar e planejar a sua vida financeira.  Sugiro que você leia o artigo 7 regras básicas antes de começar a investir. Nele você vai ter uma boa noção do que você precisa fazer antes de colocar o seu dinheiro na bolsa de valores. A partir de agora você terá acesso a tudo o que você precisa saber para investir em ações. Boa leitura! O que são ações? As ações são valores mobiliários emitidos por sociedades anônimas e representam a menor parcela do capital social da companhia. Elas são emitidas pelas empresas que estão em busca de recursos para desenvolver o seu crescimento e financiar suas atividades a um custo menor.  Em troca elas estão dispostas a ceder aos investidores uma participação em sua empresa, conforme o tipo e a quantidade de ações adquiridas. Para isso, utilizam a bolsa de valores para negociar as suas ações. IPO x Follow-on: ofertando ações na bolsa Para que estas companhias se tornem empresas de capital aberto e realizem a sua primeira oferta de ações na bolsa de valores, elas precisam se submeter a um processo chamado Oferta Pública Inicial, mais conhecido como IPO – Initial Public Offer.  O IPO envolve diversas etapas, tais como reuniões de apresentação, registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), listagem na bolsa de valores B3 e definição do preço de lançamento. No caso de uma empresa que já negocia ações na bolsa, novas ofertas também poderão ser realizadas para aumentar a liquidez de suas ações e ao mesmo tempo captar mais recursos para novos projetos. Essas novas ofertas são chamadas de follow-on ou ofertas subsequentes. Tipos de ofertas de ações As ofertas públicas, sejam elas IPOs e follow-ons, podem ser primárias ou secundárias.  Nas ofertas primárias, a empresa vende novos títulos e os recursos dessa venda vão para o caixa da empresa e serão usados para financiar as suas atividades. Neste caso, ocorre um aumento do capital social da companhia. Já as ofertas secundárias,  não envolvem a emissão de novos títulos, e sim, a venda de ações já existentes de algum sócio com grande participação. Isso gera um crescimento da base de acionistas, sem que haja um aumento do capital social. Estes recursos vão direto para o bolso do acionista que realizou a venda e não para o caixa da empresa. Da mesma forma que a empresa abre seu capital ela também pode fechá-lo através de um processo chamado OPA (Oferta Pública de Aquisição). Neste caso a empresa é obrigada a recomprar todas as suas ações disponíveis no mercado. Como identificar uma ação Na bolsa de valores as empresas são identificadas por códigos chamados “tickers”. Eles são utilizados para facilitar as negociações e são essenciais para que você realize seus investimentos. Os tickers são formados por quatro letras, que representam a empresa emissora, e um número, que identifica o tipo da ação.  Veja alguns exemplos: O ticker VALE3 representa as ações ordinárias da empresa Vale, enquanto que PETR4 identifica as ações preferenciais da Petrobrás. Esta configuração de ticker representa o mercado à vista onde apenas o lote padrão, formado por 100 ações é negociado. Caso queira negociar quantidades inferiores ao lote padrão, você terá que negociar no mercado fracionário. Para isso basta acrescentar a letra “F” ao final do código da ação.  Por exemplo: Se você quiser comprar apenas 10 ações da Vale, basta utilizar o código VALE3F no momento de efetuar a ordem de compra. Tipos de ações As ações dividem-se em 3 categorias: Ações ordinárias (ON) Estas ações concedem direito a voto nas assembléias, podendo o sócio participar das decisões da empresa.  Exemplo: ABEV3, da empresa Ambev Ações preferenciais (PN) As ações preferenciais não têm direito a voto, mas concedem aos seus detentores a preferência na distribuição de lucros da empresa e a prioridade em caso de reembolso de capital.  Exemplo: ITUB4, do Banco Itaú Units  Já as units ou certificados de depósitos de ações, não são ações propriamente ditas,  mas sim um pacote de valores mobiliários. Eles podem incluir ações ordinárias e preferenciais.  Exemplo: KLBN11, da empresa Klabin, é composta por 1 ação ON + 4 ações PN. Um outro tipo de unit são as BDRs (Brazilian Depositary Receipt), que são certificados que permitem a investidores brasileiros comprarem ações de empresas estrangeiras diretamente na B3. Classes de ações As ações também podem ser classificadas quanto à política de governança corporativa praticada pelas empresas emissoras. A fim de incentivar as empresas a serem mais transparentes e terem uma maior preocupação com os pequenos investidores, a bolsa de valores criou uma espécie de certificação dividida em níveis de exigências: Nível I, Nível II e Novo Mercado.  O Novo Mercado é o nível mais completo e só é concedido àquelas empresas que adotarem critérios mais rígidos de governança, o que inclui maior transparência e proteção ao pequeno investidor. As empresas do Novo Mercado também devem possuir apenas ações ON e tag along de 100%. Tag along é um mecanismo de proteção para os acionistas minoritários,  previsto na Lei 6.404/76 das Empresas de Sociedade Anônima. Ele garante que em caso de troca de controle da empresa, todos terão o direito de vender suas ações pelo mesmo preço das ações detidas pelo acionista controlador. A Bolsa de Valores Até 2016 a bolsa de valores operou sob o nome de Bolsa de Valores, Mercadorias

Como gerar renda passiva: 3 formas para começar com pouco dinheiro

Como gerar renda passiva: 3 formas para começar com pouco dinheiro

Se você já leu o livro Pai Rico Pai Pobre, sabe que o autor Robert T. Kiyosaki ressalta muito a importância de gerar renda passiva ao fazer o dinheiro trabalhar para nós. Esse é o primeiro passo para quem deseja usufruir de uma renda passiva mensal sem ter que trabalhar mais para isso. Mas por onde começar? O que é necessário saber? Quanto dinheiro é preciso? Hoje quero te mostrar 3 formas de criar renda passiva no mercado financeiro começando com pouco dinheiro. São elas: 1. Receber juros investindo em títulos públicos através do Tesouro Direto; 2. Investir em Ações de boas empresas e receber parte dos lucros em forma de dividendos; 3. Obter rendimentos de aluguéis de imóveis através de investimentos em Fundos Imobiliários. Apesar de você poder começar com pouco dinheiro, é necessário que você faça aportes regulares caso realmente queira construir sólidas fontes de renda passiva. 1. Receber juros investindo em títulos públicos através do Tesouro Direto Mas afinal, o que são títulos públicos? São ativos de renda fixa que podem ter seu rendimento dimensionado no momento do investimento. Ao comprar um título público, você empresta dinheiro para o governo brasileiro em troca do direito de receber no futuro uma remuneração por este empréstimo. Por sua vez, o Governo Federal utiliza estes recursos para financiar obras de infraestrutura, saúde, educação, entre outras. O programa Tesouro Direto, desenvolvido pelo Tesouro Nacional em parceria com a B3 (Bolsa de Valores), permite desde 2002 que pessoas físicas possam participar desse mercado. Para negociar os títulos, você precisa abrir conta numa corretora de valores, a qual atuará como intermediário entre você e o Tesouro Nacional. O valor para investir é bem acessível. Com valores a partir de R$ 30,00 já é possível começar a comprar seus títulos. Uma das vantagens de investir em títulos públicos é o maior grau de segurança, pois é amplamente garantido pelo Tesouro Nacional. Dificilmente o Governo Federal deixará de honrar seus compromissos. Na pior dos cenários econômicos ele ainda poderá imprimir mais dinheiro para pagar seus empréstimos. Quais os tipos de título público? No site do Tesouro Direto você pode escolher entre dois tipos de títulos: Títulos Prefixados Este tipo de título permite que você saiba antecipadamente qual será sua rentabilidade se você permanecer com ele até a data de vencimento. Os títulos disponíveis nessa modalidade são: Títulos Pós-fixados Neste caso, os títulos têm seu valor corrigido por um indexador que pode ser a taxa básica de juros (Selic) ou o índice de inflação (IPCA). Assim, a rentabilidade da aplicação é composta por uma taxa predefinida no momento da compra do título, mais a variação de um indexador.  Os títulos disponíveis nessa modalidade são: Por quais títulos começar? Quando você está começando a construir uma carteira de investimentos visando o recebimento de renda, você deve focar em acumular patrimônio. Se você estiver nesta fase, eu indicaria que você escolhesse os títulos sem pagamento de juros semestrais: Dessa forma, você paga o imposto de renda apenas no vencimento dos títulos ou quando decidir vendê-los. Isso lhe garante alíquotas de IR menores, além de aproveitar o efeito dos juros compostos por mais tempo. Outro ponto é que você evita ter que ficar reinvestindo os juros toda vez que eles são pagos, uma vez que você está na fase de acumulação de patrimônio. Agora se o objetivo já é passar a receber os cupons de juros, você terá duas opções: Fazendo uma busca rápida no site do Tesouro Direto, verifiquei que os títulos com pagamento de juros semestrais disponíveis possuem as seguintes datas de pagamento: Títulos Datas Tesouro Prefixado c/ Juros Semestrais (NTNF) 01/jan e 01/jul Tesouro IPCA+ c/ Juros Semestrais (NTNB) 15//fev e 15/ago – 15/mai e 15/nov Assim você pode compor uma carteira de títulos com diferentes datas de vencimento para receber os juros do seu investimento. O seu principal você receberá no vencimento do título ou quando decidir vendê-lo. Quais os custos para se investir? Para investir no Tesouro Direto existem alguns custos: Você paga o imposto no vencimento do título ou na venda antecipada. No caso dos títulos com pagamento de juros semestrais, o imposto recai sobre cada pagamento semestral efetuado. 2. Investir em ações de boas empresas e receber parte dos lucros em forma de dividendos Ao decidir investir em ações, a primeira coisa que você deve lembrar é que você está se tornando sócio de empresas de verdade. Essas empresas possuem clientes, fornecedores e concorrentes, e são afetados por fatores políticos e econômicos.  Além disso, o fato de suas ações serem negociadas na bolsa de valores, as fazem enfrentar as variações de “humor” dos investidores, o que pode causar grandes oscilações no preço dos ativos. Portanto, se você deseja entrar nesse mercado, precisa entender como ele funciona e adotar uma mentalidade de investimento de longo prazo. Principalmente se você desejar obter renda passiva através do recebimento de dividendos. Quando falamos em ações, muitos devem logo pensar na figura do Trader, que realiza diversas operações de compra e venda no mesmo dia, procurando obter um percentual de lucro sobre suas movimentações. Nosso objetivo mais uma vez, não é negociar ativos no curto prazo e sim acumular patrimônio para geração de renda. A melhor forma de começar a investir em ações A melhor estratégia para começar, principalmente para quem não tem muito capital, é fazer aportes mensais regulares. Quanto mais ações você adquirir ao longo do tempo, maior será sua participação nos lucros distribuídos pelas empresas. Para que haja um crescimento consistente da sua renda passiva, é necessário que todos os dividendos ou juros sobre capital próprio (JSCP) recebidos sejam reinvestidos na compra de mais ações. Além dos dividendos e JSCP, algumas empresas também realizam bonificações de ações, que nada mais são do que a distribuição de novas ações de forma proporcional ao número de ações de cada acionista. Quando alcançar um valor que você julgue adequado, poderá usufruir dessa renda passiva. Quais os custos para se investir? Os principais custos para o investidor

Investimentos: Conheça 7 regras básicas antes de começar a investir

Investimentos: Conheça 7 regras básicas antes de começar a investir

O que você leva em consideração no momento de fazer seus investimentos? Conversando com algumas pessoas descobri que a maioria não pensa muito a respeito. Percebi que grande parte delas tem certa dificuldade em falar sobre esse assunto, seja por desconhecimento, desconfiança ou até mesmo um certo grau de preguiça. Agora quando a pergunta é se querem ganhar dinheiro fazendo algum tipo de investimento, a resposta é sempre a mesma: um unânime sim. Se você quer passar no vestibular ou conseguir o emprego dos seus sonhos você precisa se preparar, não é mesmo? Então vou te contar um segredo: Você é o único responsável pelo seu dinheiro. Por isso, se você quiser ter sucesso com os seus investimentos, você terá que dedicar um pouco do seu tempo para se preparar também. E hoje eu vou ajudar você a iniciar esta caminhada no mundo dos investimentos. Relacionei abaixo 7 regras básicas que eu acredito devam fazer parte da vida de todos aqueles que decidam investir seu dinheiro. O maior benefício dessas ideias, é que elas ajudam você a desenvolver uma mentalidade financeira focada na construção de patrimônio. Preparado? Então continue lendo e saiba o que você precisa fazer. 1. Mantenha o controle de suas finanças Antes de você começar a investir, você deve garantir que suas finanças pessoais estão em ordem. Crie um sistema de organização para o registro das suas receitas e despesas. Utilize uma planilha ou mesmo um caderno para anotar todas as entradas e saídas. E não se atenha apenas ao mês atual. Projete os valores a receber e a pagar nos próximos 12 meses. Esse será seu fluxo de caixa, e com ele você terá uma visão geral antecipada de como seu dinheiro será usado. Uma vez seus números organizados, procure gastar menos do que você ganha. Elimine gastos desnecessários. Com a planilha que você desenvolveu em mãos você conseguirá identificar os valores que podem estar sendo desperdiçados. Fique atento as pequenas despesas, que quando somadas podem representar um valor significativo. E de novo: procure avaliar essas despesas considerando seu valor anual total. Você vai se surpreender com a quantidade de dinheiro que você pode economizar.  Em seguida, o próximo passo é eliminar dívidas. Não comece a investir se você estiver endividado. Não existe no mercado nenhum tipo de investimento que supere os juros cobrados ou a dor de cabeça que você pode ter com eventuais dívidas. Albert Einstein dizia que “os juros compostos são a força mais poderosa do universo e a maior invenção da humanidade, porque permite uma confiável e sistemática acumulação de riqueza”. Infelizmente essa força também pode produzir muita pobreza, caso ela não seja usada da forma correta. Porque assim como os investimentos, os empréstimos e financiamentos também são regidos por essa poderosa sistemática. E como já foi dito, as taxas de juros dos empréstimos e financiamentos são infinitamente maiores que a remuneração de qualquer investimento que possa existir. Portanto, pense muito antes de assumir uma dívida. Mas caso já a tenha contraído, procure quitá-la o mais rápido possível. Pois do contrário, isso poderá atrasar ou até mesmo comprometer o seu objetivo de se tornar um investidor e enriquecer.  2. Tenha uma reserva de emergência Você já deve ter ouvido falar da lei de Murphy, não é mesmo? Se algo pode dar errado dará, e será no pior momento possível. Bem, mesmo eu achando que isso trata-se apenas de um provérbio popular, eu tenho que admitir: isso realmente pode acontecer. Enfrentei uma situação bastante difícil justamente no pior momento em que ela poderia acontecer. Mas felizmente, eu estava preparado. Por isso eu te aconselho: construa sua reserva financeira de emergência. E emergência entenda-se por coisas realmente graves, como problemas de saúde ou desemprego. Não conseguimos prever quando enfrentaremos períodos difíceis em nossas vidas, mas temos que estar preparados para quando eles chegarem. E será justamente com o seu fundo de reserva que você conseguirá atravessar esses momentos difíceis. Lembre-se: pagar o IPVA do carro ou escola das crianças, ou ainda fazer aquela viagem tão desejada não se incluem na categoria emergencial. Essas despesas são parte do seu planejamento. Onde investir sua reserva financeira Ao investir seu dinheiro, existem três aspectos que devem ser considerados pelo investidor: Dificilmente você encontrará estas três características num mesmo tipo de investimento. A única forma de você contar com os três itens é montar uma carteira diversificada, com diferentes tipos de ativos. Mas para a sua reserva de emergência, você deve privilegiar a liquidez e a segurança. Você não deve expor sua reserva de emergência as oscilações do mercado de renda variável por exemplo. Você pode sofrer perdas consideráveis, caso você precise do seu dinheiro justamente no dia que as suas ações tenham sofrido uma grande desvalorização. Nem mesmo títulos privados, como CDBs ou LCI/LCAs, por exemplo, devem ser considerados nesse momento. Na minha opinião a poupança e os títulos públicos Tesouro Selic são as melhores alternativas para o seu fundo de reserva. Lembre-se: o que importa aqui é a segurança e a facilidade de acesso ao seus recursos. Esqueça rentabilidade. Deixe uma pequena parte na poupança para acesso imediato e resgate no mesmo dia e o restante no Tesouro Selic. Neste caso você terá acesso ao seu dinheiro apenas no dia seguinte à venda dos títulos. Essas são as opções que garantem um menor grau de risco e maior agilidade no momento de acessar os seus recursos. 3. Não invista naquilo que você não entende O investidor norte-americano Warren Buffet costuma dizer que você não deve investir em algo no qual você não entende a lógica de funcionamento. Se você não conhece nada sobre o mercado de ações por exemplo, você não deve se aventurar nele sem antes entender como ele funciona. Da mesma forma, você não deve comprar a ação de uma empresa se você nem sabe ao menos o que ela faz. E isso vale para qualquer tipo de investimento que você queira fazer. Você já deve ter ouvido muita gente reclamando por exemplo que investir em

Comece a construir o seu patrimônio através de quatro atitudes simples

Comece a construir o seu patrimônio através de quatro atitudes simples

Alguém já perguntou a você qual o tamanho do seu patrimônio? Acredito que não. É mais provável que tenham perguntado o quanto você ganha, não é mesmo? A verdade é que a maioria das pessoas consideram o valor dos rendimentos como sendo a verdadeira medida de riqueza. E para saber se elas estão no caminho certo sentem uma pontinha de curiosidade em relação às outras pessoas. Claro que o quanto se ganha é muito importante, mas este trata-se apenas de um dos fatores para a composição do seu patrimônio. E é justamente o patrimônio acumulado que o torna uma pessoa potencialmente rica. Então some tudo o que você tem, como investimentos, imóveis, sua empresa, a casa onde mora e depois subtraia todas as suas dívidas. Aí teremos o seu patrimônio líquido que poderá em caso de alguma necessidade ser liquidado e transformado em dinheiro. Se você depender apenas da sua renda, uma hora ou outra você pode perdê-la. Você já imaginou sendo demitido, sem ter acumulado ao menos parte dos seus rendimentos em algum tipo de investimento? Mas como diz o título do artigo, existem 4 atitudes essenciais para que você possa enriquecer. Eles poderão exigir de você um pouco de esforço e talvez uma mudança de hábitos e de mentalidade frente ao seu dinheiro e ao seu estilo de vida. 1. Gerar renda Inicialmente, você precisa de ao menos uma fonte de renda para que você possa fazer com que os outros fatores também se desenvolvam. E podemos classificar as fontes de renda em dois tipos: ativas e passivas. Os rendimentos ganhos através do seu trabalho, como salário ou lucros, caso você seja empresário, são considerados rendimentos ativos. Já o rendimento passivo é caracterizado por não exigir que você trabalhe ativamente para gerá-lo. Se você recebe juros de aplicações financeiras, dividendos de ações ou aluguel de imóveis, você possui fontes de renda passiva. Neste outro artigo, você pode ver alguns exemplos de como gerar renda passiva começando com pouco dinheiro. Assim você pode utilizar esses rendimentos para uso pessoal ou reinvesti-los para acelerar o crescimento do seu patrimônio. 2. Poupar O ato de poupar é tão importante quanto ganhar dinheiro. Muitas pessoas dizem que não conseguem economizar porque ganham pouco. Na verdade, não importa quanto dinheiro ganhem, elas nunca irão conseguir poupar. O que acontece é que essas pessoas estão programadas para gastar. Há uma escolha pelas recompensas imediatas, sem pensar nos benefícios da poupança no médio e longo prazo. Se você gastar tudo o que ganha, nunca conseguirá enriquecer. Será como tentar encher de água um balde furado. Não espere ganhar mais, para começar a poupar. Comece agora, com qualquer valor, mas comece. Crie o hábito de se pagar primeiro e considere essa a despesa recorrente mais importante do seu orçamento. 3. Investir Os investimentos financeiros são uma grande ferramenta para fazer com que seu dinheiro seja multiplicado ao longo do tempo através dos juros compostos. Gaste um pouco de tempo para aprender a investir e escolher as melhores opções para aumentar o seu patrimônio. Isso fará com que você também consiga diferenciar bons investimentos das falsas promessas de alta rentabilidade e ganho rápido que são apresentadas frequentemente a você. E nem corra o risco de cair na armadilha de acreditar que investir é coisa para quem tem muito dinheiro. O melhor momento para investir é agora. E quanto mais cedo você começar, mais preparado você estará para aproveitar os benefícios da variável mais importante dos juros compostos: o tempo. Lembre-se que “uma longa caminhada começa com o primeiro passo” (Lao-Tsé). E não se engane: investir não é uma corrida de 100 metros, mas sim uma longa maratona. Veja também: Investimentos: conheça 7 regras básicas antes de começar a investir. 4. Simplificar Talvez este seja um dos fatores que vai exigir um pouco mais de reflexão, mas já adianto que uma vez entendido o seu real valor, ele será um importante aliado no alcance de seus objetivos. Simplificar sua vida pode trazer muitos benefícios para você. Além de menos preocupação, mais organização e espaço livre, ao adotar um estilo de vida mais simples, você também passa a gastar melhor e economizar mais o seu dinheiro. Como consequência, isso pode acelerar a construção do seu plano de liberdade financeira, pois terá mais recursos disponíveis para aumentar seus investimentos. Para alguns, ganhar dinheiro para acumular patrimônio e simplificar o estilo de vida para que dependa menos de dinheiro pode não fazer muito sentido. Isso porque o conceito de riqueza pode ser bastante relativo, uma vez que cada um tem a sua percepção do que é ser rico. Se para você ser feliz é necessário ter uma quantidade enorme de dinheiro na conta, mansões e carros caros, tudo bem. Mas saiba que você vai precisar de muito mais tempo para alcançar essa felicidade. Mas se você não dá tanta importância a essas coisas, seu caminho financeiro será mais suave. Para mim não importa o que dinheiro pode comprar, mas sim a liberdade que ele pode proporcionar. Por isso, quanto menos coisas comprarmos, mais dinheiro irá sobrar para investir na construção do nosso patrimônio e no nosso plano de liberdade financeira. Conclusão Se você almeja ser rico, pense em poupar assim como você pensa em ganhar.  Benjamin Franklin Como vimos, os fatores ganhar dinheiro e poupar mais são a base para o começo da sua jornada financeira. E aliados ao conhecimento para investir e a decisão de viver uma vida frugal, podem torná-lo uma pessoa rica. Portanto cuide da sua vida financeira, assim como você cuida da sua saúde. Acredito que você se preocupa com o seu bem-estar, se alimentando bem, realizando atividades físicas e tendo boas horas de sono. Da mesma forma, desenvolva novos hábitos para manter seu dinheiro em forma: E você, o que tem feito para enriquecer? Você conhece alguém que gostaria de ler este artigo? Compartilhe! Você pode compartilhá-lo no Facebook, Twitter, Linkedin ou até mesmo copiar a URL desse artigo e enviar para quem precisa dele.

Inteligência financeira: ela pode salvar o seu dinheiro

Inteligência financeira: ela pode salvar o seu dinheiro

Você sabe o que é inteligência financeira? Não? Então deixe eu lhe fazer uma outra pergunta: Você já parou para pensar que às vezes só damos importância a um problema quando ele já está fora do nosso controle? Imagine uma pessoa endividada que não sabe o que fazer. Ela estoura os limites dos cartões de crédito, faz sucessivos empréstimos em diferentes bancos, mas não sabe como acabar com esta dívida que não para de crescer. Ela está desesperada! Isto lhe soa familiar? Talvez você conheça alguém que esteja nessa situação. Ou quem sabe ainda você já tenha passado por algo parecido? Seja como for, a situação narrada acima é mais comum do que imaginamos. E o pior de tudo, é que quando as pessoas descobrem que não tem dinheiro suficiente para cobrir suas despesas, a primeira coisa que lhes vem à mente é que necessitam de mais dinheiro. Mas vou te contar um segredo: se você não tiver inteligência financeira, conseguir mais dinheiro não vai resolver essa confusão. Na verdade, isso pode agravar ainda mais a situação. Você já deve ter escutado que “quem não sabe administrar pouco, não conseguirá administrar muito”. O problema não está em quanto dinheiro você ganha, mas sim na sua mentalidade financeira, nos seus hábitos e no seu estilo de vida. O que você precisa é admitir que tem um problema. Mas infelizmente, não é bem isso que acontece na maioria das vezes. Sem admitir o problema, sem avaliar as consequências, as pessoas continuam a gastar. Adquirem coisas que na maioria das vezes lhe trarão uma satisfação momentânea e que logo exigirá mais e mais gastos para satisfazer novos desejos. Isso sem mencionar os empréstimos tomados com juros elevados para quitar dívidas que em breve serão substituídas por outras. O efeito bola de neve toma uma proporção que deixará o indivíduo não apenas endividado financeiramente, mas trará um enorme peso psicológico que poderá afetar a sua vida pessoal, familiar e profissional. O maior erro cometido pela maioria das pessoas que se encontram nessa situação é acreditar que conseguirão sair dela sem mudar seus hábitos e atitudes. Você precisa desenvolver sua inteligência financeira Eu acredito que qualquer pessoa possa sair de uma posição incômoda de limitações que o excesso de dívidas e a presença de crenças limitantes lhe impõe, desde que admitam que o problema existe e que a mudança é necessária. Se você está passando por isso, é preciso que você busque uma nova forma de pensar e ver as coisas. Sua decisão poderá transformar a sua vida e influenciar completamente o seu futuro, futuro esse que está mais próximo do que você imagina. Mas você pode estar pensando: “Será que tudo que eu aprendi estava errado? Segui à risca cada conselho que recebi da família, dos amigos e até de professores”. E mesmo assim as coisas não saíram como você imaginava, não é mesmo? E eu entendo muito bem você. Eu também já passei por isso. Somos ensinados desde crianças que devemos estudar muito e entrar em uma boa faculdade. Dizem que só assim conseguiremos um emprego que oferecerá um grande salário e benefícios, porque essa é a única forma de nos darmos bem na vida. Depois devemos comprar um carro (talvez dois), em seguida uma casa e depois outra maior. Ah, e  se não tiver dinheiro, não tem problema. Basta financiar a perder de vista; os juros não importam, desde que a prestação se encaixe no orçamento mensal, está tudo bem. Além disso, os bancos e o governo se apresentaram como os mais indicados para cuidar do nosso dinheiro e do nosso futuro (uma pequena referência à nossa previdência social). E diante desses conselhos, a maioria de nós admitiu que “não era capaz”. E assim nos tornamos “escravos” de um sistema com engrenagens cuidadosamente construídas para nos envolver e nos manter bem longe de um mundo de escolhas próprias. Alimentando a matrix Quem assistiu ao filme Matrix sabe que tomar uma decisão pode levá-lo a caminhos bastante distintos. Nesta produção cinematográfica de 1999, Morpheus (Laurence Fishburne) explica a Neo (Keanu Reeves), que o mundo no qual ele vive não é real. Os humanos na verdade são escravos e tem suas mentes controladas por um sistema de computadores denominado Matrix. Morpheus oferece a Neo duas escolhas: tomar a pílula azul que o levará de volta a sua vida de mentira, ou tomar a pílula vermelha, que o fará conhecer a verdade por trás do mundo de ilusão. Assim como no filme, existe um sistema preparado para fazer você viver num “mundo irreal” e forçá-lo a acreditar que você não é capaz de tomar suas próprias decisões, principalmente em relação ao seu dinheiro. Governos, empresas e bancos são a nossa Matrix. O que vem a sua mente quando eu menciono estas três figuras sempre presentes em nossas vidas? Pense bem. Vou dar uma ajudinha: impostos, consumo e juros. À primeira vista, não há nada de errado com isso. Mas vamos dar uma olhada mais de perto em cada um deles. Impostos É através dos impostos que o Estado exerce, ou deveria exercer a sua função de prover serviços como educação, saúde e segurança por exemplo. O problema é que como sabemos o dinheiro público está sujeito a má administração, a burocracia na distribuição de recursos  e o flagelo da corrupção. Tudo isso torna o Estado uma figura obsoleta e ineficiente. Pra compensar todos os desmandos com a coisa pública, mais impostos são criados. Acredite, “os representantes do povo” não estão preocupados em resolver seus problemas só porque você acha que possui “direitos”. Por isso você precisa estar atento e usar sua inteligência financeira, para de forma legal, reduzir a carga tributária que poderá recair sobre a sua renda e o seu consumo. Consumo Muitos de nós não se dão conta que várias empresas com suas campanhas de marketing sedutoras criam a ilusão de que você está tomando decisões inteligentes, quando na verdade estão induzindo você a gastar mais do que deveria. Mas será que a culpa por você gastar tanto é realmente apenas do marketing das empresas? Ou seus hábitos e a falta de educação financeira também são responsáveis por isso? Veja,

Empreendedorismo ou emprego: a eterna batalha entre liberdade e “segurança”

Empreendedorismo ou emprego: a eterna batalha entre liberdade e “segurança”

Seu tempo é limitado, então não perca tempo vivendo a vida de outro. Não sejam aprisionados pelo dogma, que é viver com os resultados do pensamento de outras pessoas. Steve Jobs Você acabou de chegar aqui e pode estar se perguntando: “será que empreender pode ser a resposta que estou buscando para uma mudança de vida”? Vejamos. Talvez você esteja profundamente incomodado com algo, mas se sente preso, sem perspectiva ou até mesmo sem forças para mudar as coisas. Principalmente quando você pensa nas responsabilidades que possui. Eu já passei por isso e sei como pode ser difícil de aceitar e até mesmo entender. Quando você é empregado, você passa a maior parte da sua vida nas instalações das empresas e nos deslocamentos da sua casa até elas. É muito mais tempo com o seu chefe do que com a sua família. Quando você decide vender seu tempo para alguém, você está abrindo mão da sua liberdade de escolha. Definir seus próprios horários, alterar sua rotina e decidir o que é importante fazer ou não, já não cabe mais a você.   Passar mais tempo com sua família, viajar ou dedicar a um projeto mais lucrativo, torna-se um pouco mais complicado quando não é você quem decide até que horas terá que ficar na empresa. Ser empregado ou empreender: quando a vida decide por você Ter sucesso é falhar repetidamente, mas sem perder o entusiasmo. Winston Churchill Algum tempo antes de eu deixar meu último emprego, eu já me questionava sobre este tipo de situação, o que eu estava fazendo com a minha vida profissional e como aquilo afetava o restante da minha vida. E cheguei à seguinte conclusão: eu estava desconfortavelmente entorpecido.  Era assim que eu me sentia. Eu sabia que algo estava errado, pois aquilo não me fazia bem, mas eu não conseguia reagir.  Acho que depois de tantos anos no mundo corporativo eu fiquei no modo automático. Entendi que eu precisava mudar. Não de empresa, mas de vida. Mas sabia também que isso exigiria uma preparação. Não podia sair simplesmente. Jogar tudo para o alto e ir em busca de sonhos é muito legal nos livros e no cinema. Mas na vida real, as coisas são um pouquinho diferentes. Por isso comecei a analisar o conhecimento que eu havia adquirido até aquele momento. Durante essa fase, iniciei uma busca incessante por informações que pudessem me ajudar a rever e alterar o modelo mental que eu havia seguido até ali. Precisei refazer minha mentalidade frente ao trabalho e ao dinheiro, reavaliar meu estilo de vida e rever o que era importante para mim. O primeiro passo foi adotar um estilo de vida mais simples, que valorizasse experiências em detrimento do consumismo. O passo seguinte foi no sentido de adotar uma nova mentalidade financeira com foco na construção de patrimônio e geração de renda através de investimentos financeiros. Passei a estudar tudo o que eu encontrava sobre o assunto, até chegar num modelo que eu julguei ser o mais adequado para mim. Essas atitudes foram essenciais para me garantir um certo grau de tranquilidade para que eu começasse a pensar no meu futuro sem um emprego formal. Mas em meio a essas mudanças, uma notícia chegou um “pouquinho” antes da data prevista: a minha demissão. Infelizmente o momento não era o mais adequado. Eu enfrentava alguns problemas familiares e necessitava de estabilidade. Mas as coisas nem sempre acontecem de acordo com as nossas expectativas. Nem mesmo quando há planejamento. E não importava se eu sabia ou não o que eu faria daquele momento em diante, pois parecia que o destino já estava me dando um empurrão em direção a uma nova perspectiva de vida. Um novo emprego? Um trabalho autônomo? Meu próprio negócio? Só o tempo diria. Empreendedorismo: você é responsável por suas escolhas e seus resultados Emprego é fonte de renda, trabalho é fonte de vida. Meu trabalho é minha obra. Mário Sérgio Cortella Empreender do zero não é uma das tarefas mais fáceis. Isso requer mais do que conhecimento ou habilidades na sua área de atuação; é necessário principalmente resiliência diante dos momentos difíceis. E pode ter certeza – eles são muitos. Muita gente diz que gostaria de estar fazendo algo diferente e que sonham em trabalhar com algo que elas amam, mas poucas pessoas se arriscam e pagam o preço da livre iniciativa. Talvez porque dê um certo medo tomar esse tipo de decisão. Eu sei bem como é isso. Empreender é um tanto quanto solitário, principalmente no que se refere às pessoas próximas a você.  Família, amigos, conhecidos. No fundo elas não entendem o que você está fazendo e provavelmente ficam se perguntando quando você vai arrumar um outro emprego. A maioria de nós fica preso à falsa ilusão de segurança que um emprego tradicional pode oferecer. Falsa porque você pode ser demitido a qualquer momento. Mas como eu já disse, também não acredito que alguém tem que largar tudo sem um mínimo de planejamento e achar que ter o seu próprio negócio vai resolver todos os problemas. Na verdade, o mais importante, é que você acredite naquilo que está fazendo. E não importa se você está num emprego ou se possui uma empresa. Afinal o espírito empreendedor pode estar presente em qualquer lugar. O fundamental é fazer algo que é necessário e importante para o maior número possível de pessoas, gerando um impacto positivo em suas vidas. Mas como o nosso foco aqui é empreender, vamos imaginar a seguinte situação: Você tem um emprego, mas não está feliz com os rumos que a sua vida profissional está tomando. Eu gostaria que você refletisse sobre todo o esforço, tempo e dinheiro que você utilizou para conquistar e permanecer neste emprego até hoje. Imagine quanta energia você deposita diariamente nas atividades e tarefas que executa a fim de atender as necessidades do seu empregador, ou na maioria das vezes, apenas do seu chefe. Você já parou para pensar que toda essa bagagem intelectual poderia ser utilizada